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Mas era proibido roer os ossos

Neste espectáculo cruzam-se três textos de Frank Kafka, um dos autores mais importantes (e perturbantes) da literatura ocidental: “Carta ao pai”, “Relatório a uma Academia” e "Pequena fábula".

“Carta ao pai” - Em 1919, Franz Kafka escreveu ao seu pai, o comerciante judeu Hermann Kafka, uma longa carta. Na missiva, que nunca chegou a ser enviada, o escritor exprime a sua mágoa em relação ao pai severo e dominador, que o autor apelida de “autoritário”, "tirano", "rei" e "Deus". Esta peça literária é, sobretudo, uma obra de auto-análise. Kafka escreve sobre a educação perversa que recebeu, considerando que lhe destruiu a auto-estima e o condenou ao medo de nunca corresponder às expectativas. Uma sinceridade extrema trespassa esta carta que nos fala, implacavelmente, da nossa fragilidade como humanos.

“Relatório a uma Academia” - Kafka narra a história de um macaco que decidiu tornar-se humano, através de um processo de imitação; fumar cachimbo, cuspir, falar, etc. Depois de domesticado o macaco entrou para um teatro de variedades e chegou a tornar-se uma vedeta no mundo dos espectáculos. Aos sérios doutores de uma Academia revela, no entanto, que “no sexo” continua a ser um macaco. O percurso do símio e da sua transformação são contados de forma "científica", com toques de cariz rocambolesco, plenos de comicidade.

Encenação Américo Rodrigues
Interpretação José Neves, Valdemar Santos e Américo Rodrigues
Música Lynx Tungur
Luz José Neves
Máquina de leitura António Silva (a partir de uma ideia de Américo Rodrigues)

Operação de luz e som João Paulo Neves
Cartaz Joana Oliveira Paiva
Fotografia Xano Costa
Logótipo Jorge dos Reis
Produção Sílvia Fernandes

Associação Calafrio
Associação Calafrio
Associação Calafrio

MAS ERA PROIBIDO ROER OS OSSOS

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